RESUMO: O objetivo deste trabalho é expor acadêmicos e bolsistas de iniciação científica sobre a elaboração de artigos científicos, muito utilizados para divulgação de idéias, estudos avançados e resultados de pesquisa. Com uma organização e normatização própria, o artigo é uma publicação pequena, que possui elementos pré, textuais e pós, com componentes e características específicas. O texto ou parte principal do trabalho inclui introdução, desenvolvimento e considerações finais, sendo redigido com regras específicas. O estilo e as propriedades da redação técnico-científica envolvem clareza, precisão, comunicabilidade e consistência, havendo uma melhor compreensão do leitor. O conteúdo do artigo é organizado de acordo com a ordem natural do tema e a organização/hierarquização das idéias mais importantes, seguidas de outras secundárias. A utilização de normas textuais, redacionais e gráficas, não só padronizam o artigo científico, mas também disciplinam e direcionam o pensamento do autor coerentemente a um objetivo determinado.

PALAVRAS – CHAVE: Produção de conhecimento; Pesquisa; saber.

ABSTRACT: This article presents the theoretical framework of Luckesi, Kosik and Saviani, from its conception on the production of knowledge. What's the establish the research as key building block for knowledge acquired by the individual. Within the perspective research that involved the work, it is the conclusion that the individual must invest in its own potential, with respect to provide an efficient education, and the courage to fight to be allowed to grow within the their own terms, with their limitations, and an attempt to overcome them.

WORDS - KEY: Production of knowledge; Research; know.



1 INTRODUÇÃO

Metodologia é o estudo dos métodos ou da forma, ou dos instrumentos necessários para a construção de uma pesquisa científica; é uma disciplina a serviço da Ciência, em outras palavras é o conhecimento dos métodos que auxiliam na elaboração do trabalho científico. Ela fornece instrumentos para a construção de uma proposta de Universidade, de ambiente acadêmico.
E isso pode ser observado não somente por meio da atuação dos profissionais egressos do Ensino Superior, mas também no debate e no cultivo à pluralidade de pensamento. Desta forma, precisamos evitar o tecnicismo, pois as regras, técnicas e normas são importantes, mas são instrumentos a serviço da produção de conhecimento, da comunicação de idéias com o mundo, isto é, da socialização do conhecimento. Demo (1995) assim a define:
“Metodologia adquire o nível de típica discussão teórica, inquirindo criticamente sobre as maneiras de se fazer ciência. Sendo algo instrumental, dos meios, não tem propriamente utilidade direta, mas é fundamental para a ‘utilidade’ da produção científica. A falta de preocupação metodológica leva à mediocridade fatal” (DEMO, 1995, p. 12).

A atividade da pesquisa necessita de método, mesmo que este seja instrumental, a fim de orientar o pesquisador à construção de quadros teóricos do conhecimento. Na produção científica nem tudo o que se afirma ou se faz tem a mesma solidez. Nas teorias, por exemplo, pode-se perceber que alguns enunciados possuem a tessitura de uma tese, significando posturas mais ou menos aceitas. Outros são apenas hipóteses, ou suposições aceitáveis, no sentido de poderem ser argumentadas.

2 QUAL A IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA CIENTIFICA?

A relevância da metodologia está não apenas em sua exigência para trabalho de conclusão de curso, o famoso TCC ou monografia. Mas também está em despertar o espírito científico de cada individuo. Um aspecto que costuma assustar quem se depara com a metodologia científica é o projeto de pesquisa. Talvez porque ele seja ensinado como um modelo rígido que deve ser seguido sem que seja necessário compreender muita coisa.
Acontece que se cada indivíduo pensar mais profundamente e observar seu cotidiano, verá que de forma informal, realiza projetos de pesquisa. Como exemplo uma simples lista de compras, que é impossível ser executada se não souber exatamente o que ser. Mas o ponto básico de qualquer projeto científico é o problema que surge no sentido de definir o rumo do projeto, salientando que não basta ter um problema, também é necessário ter uma hipótese, uma resposta provisória, que irá orientar a pesquisa.
O exemplo, espero, demonstra que a metodologia não é uma coisa misteriosa, que deve ser decorada para passar de ano e depois esquecida. Ao contrário, o espírito científico e sua forma de agir (a metodologia) são essenciais para lidarmos com boa parte das questões com as quais nos deparamos no nosso cotidiano, seja a indagação sobre onde está a receita de bolo ou a decisão, por parte de um administrador, se acredita ou não em determinada informação. Os grandes autores aos quais a metodologia científica é devedora (René Descartes, Karl Popper, Thomas S. Kuhn, Humberto Maturana, Edgar Morin) não estavam pensando em criar um método que deveria ser seguido apenas por cientistas, mas uma forma de pensar que ajudasse as pessoas, em geral, a compreenderem o mundo em que vivem.

3 CONCLUSÃO

O saber proporciona ao individuo condições de entender a realidade e melhor conviver com ela, adaptando-a as suas necessidades. Diante da compreensão do mundo, o ser humano se portará de maneira altiva e determinante, sendo o sujeito da situação e não propriamente o objeto em si. A situação contrária implicaria uma posição de inferioridade do sujeito, uma relação de dominância, de insegurança. O que pode ser identificada através da falta de saber dos povos e nações que gera a dependência, a submissão e a subserviência. Um dos caminhos para a libertação seria o de investir nas potencialidades próprias, no que diz respeito a proporcionar a todos uma educação eficiente, e na coragem de lutar para que lhes seja permitido crescer dentro das suas próprias condições, assumindo as suas limitações, e tentando assim ultrapassá-las.

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3ª ed, São Paulo, Atlas, 1995.

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica. 2 a. ed., São Paulo, 1995.

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